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Ninguém sabe como enfrentar a extrema direita, mas nos últimos dias as ações do deputado e líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT), deixaram a extrema direita incomodada, algo difícil de acontecer. Lindbergh está tendo um papel importante relacionado tanto a ação conspiratória de Eduardo Bolsonaro (PL) contra o Brasil nos EUA, que está sendo investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), quanto com relação à fuga da deputada extremista Carla Zambelli (PL) do Brasil.
Se o campo democrático brasileiro estava perdido e sem encontrar um caminho para enfrentar o fascismo, Lindbergh parece mostrar uma alternativa com ações rápidas, constantes e incessantes, que combinam ações políticas e jurídicas. As últimas ações de Lindbergh não foram ideológicas e genéricas, mas concretas, práticas e com objetivos definidos. O deputado conseguiu virar o foco da extrema direita e colocá-la na defensiva.
No último dia 2 de junho, Lindbergh apresentou um dossiê à Polícia Federal (PF) em que aponta 88 provas e argumentos contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). O petista está municiando a Polícia Federal e pediu indiciamento do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e de alta traição à pátria e segurança do Estado.
Segundo Lindbergh, a ação é coordenada, financiada com doações arrecadadas via Pix por Jair Bolsonaro e executada por Eduardo Bolsonaro a partir dos Estados Unidos. Trata-se de uma “estrutura organizada, com divisão de tarefas e unidade de desígnios”, com objetivo de “sabotar, obstruir ou interferir diretamente nas funções típicas do Poder Judiciário brasileiro”. Eduardo Bolsonaro é acusado de acionar autoridades dos EUA para agirem contra o Brasil e contra membros do STF e da PGR, para beneficiar Bolsonaro. E pior, Bolsonaro confessou que financia o filho ao declarar a PF que enviou R$ 2 milhões para Eduardo nos EUA.
Lindbergh protocolou também de forma ágil uma representação à Procuradoria-Geral da República com pedido de decretação de prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL) no mesmo dia em que Zambelli fugiu do Brasil. Ele questionou publicamente se Zambelli estava fugindo da Justiça e pressionou autoridades, incluindo a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal, para que tomassem providências.
“A peça jurídica sustenta que a conduta de Zambelli configura ameaça grave e reiterada à soberania nacional e à ordem constitucional, exigindo resposta imediata do Estado para restaurar a autoridade da jurisdição penal e impedir que redes antidemocráticas instrumentalizem estruturas externas para garantir impunidade”, escreveu Lindbergh nas redes sociais.
Sem trégua, Lindbergh Farias também protocolou também junto a Mesa Diretora da Casa Requerimento de Declaração de Perda do Mandato Parlamentar da deputada Carla Zambelli (PL). No pedido, o petista lembra que a bolsonarista fugiu do Brasil para escapar da sentença de 10 anos de prisão, proferida pela 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Lindbergh ressalta que a perda do mandato foi decretada pelo STF, seguindo a Constituição Federal (Art.55, III, §3º), por se tratar de pena a ser cumprida em regime fechado e, portanto, incompatível com o comparecimento mínimo exigido às sessões legislativas da Câmara.
“O STF, em conformidade com sua jurisprudência consolidada, firmou o entendimento de que, nessa hipótese, a perda do mandato é automática, cabendo à Mesa apenas declará-la formalmente, sem deliberação política ou discricionariedade, por tratar-se de ato meramente declaratório”, afirma o líder petista no requerimento.
Lindberg articulou com outros parlamentares de oposição para aumentar a pressão política sobre o caso, incluindo pedidos de cassação do mandato de Zambelli. Participou de debates e entrevistas destacando a impunidade no caso, contrastando com a situação de outros políticos processados por crimes menores.
O líder da bancada do PT na Câmara não parou por aí e mirou também Jair Bolsonaro (PL). Ele fez uma representação criminal no Supremo Tribunal Federal solicitando a adoção de medidas cautelares contra o ex-presidente Bolsonaro, entre elas estão o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de o a aeroportos, embaixadas e zonas de fronteira. O pedido, endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação do golpe, sustenta haver um risco concreto de fuga e obstrução da Justiça por Bolsonaro.
As ações rápidas e em várias frentes de Lindbergh acabou colocando a extrema direita na defensiva. Sem saída para a crise, os extremistas se voltaram contra Lindbergh. Integrantes da extrema direita afirmaram que o petista é o “procurador de fato do Brasil’ e que “persegue colegas”. Isso mostra que as ações de Lindbergh acertaram o alvo.