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A proporção de bebês recém-nascidos diagnosticados com cardiopatias congênitas – malformações no coração durante o desenvolvimento fetal – aumentou de 0,08% do total de nascidos no Brasil em 2014 para 0,15% em 2023. Os dados constam do levantamento “Evolução da ocorrência de anomalias congênitas do sistema cardiovascular”, lançado pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), do Ministério da Saúde, hoje, Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita.
O levantamento do INC tomou por base dados oficiais do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), que cobre 100% do Brasil. Em 2014, nasceram no Brasil 2.979.259 bebês, dos quais 2.329 (0,8%) foram diagnosticados com cardiopatias congênitas. Em 2023, em linha com a queda na taxa de natalidade no país, o total de nascimentos foi de 2.536.281, dos quais 3.699 (0,15%) receberam o diagnóstico. Portanto, o percentual de recém-nascidos no Brasil com diagnóstico de problemas cardíacos praticamente dobrou, de 0,8% para 0,15%, em nove anos.
Os especialistas do INC, que é referência no tratamento de doenças cardíacas de alta complexidade, inclusive cardiopatias congênitas, atribuem a elevação a dois fatores principais.
Primeiro, as mulheres brasileiras estão tendo filhos com idade mais avançada. O levantamento do INC aponta que a idade média das mães no Brasil aumentou de 25 anos em 2014 para 27 anos em 2023. Essa elevação tem determinantes sociológicos e de ordem científica, como o desenvolvimento de terapias hormonais e da fertilização in vitro.
Quanto maior a idade da mãe, maior é o risco de o bebê nascer com problemas no coração. Mulheres que dão à luz na faixa etária entre 20 e 29 anos têm 26% mais risco de gerarem um feto com cardiopatia congênita, em relação a mulheres com 17 a 19 anos. Na faixa etária de 30 a 39 anos, o risco aumenta 81%. Entre 40 e 49 anos, o risco é 169% maior.
Segundo, as mulheres estão tendo mais o a consultas e exames durante a gravidez. Com base em uma metodologia internacional chamada Kotelchuck, o levantamento do INC detectou que o percentual de grávidas brasileiras com amplo o a consultas e exames aumentou de 64,3% em 2014 para 71,2% em 2023.
“O maior o das mães brasileiras a consultas e exames, como ultrassom, permitiu uma melhora no diagnóstico”, afirma a cardiologista Aurora Issa, Diretora do INC. “O diagnóstico precoce é fundamental, porque permite que as equipes médicas se preparem para o nascimento de uma criança com cardiopatia congênita”.
A especialista destaca que recém-nascidos com problemas cardíacos precisam de cuidados especiais e muitos casos requerem a realização de cirurgia ou cateterismo logo após o nascimento. Em certos casos, é necessário realizar um procedimento intrauterino para correção de cardiopatias congênitas quando o feto ainda está na barriga da mãe.