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Geração Z transforma bares e restaurantes com novos hábitos de consumo

Formada por nascidos entre 1997 e 2012, a geração Z tende a consumir menos álcool, buscar conveniência e exigir experiências alinhadas ao bem-estar e propósito.

Redação
12/06/2025 02h01 - Atualizado há 1 dia
Geração Z transforma bares e restaurantes com novos hábitos de consumo
Foto: Divulgação

A chegada da Geração Z ao centro do mercado consumidor está provocando transformações profundas nos hábitos alimentares e de socialização, com reflexos diretos no setor de bares e restaurantes. Formada por jovens nascidos entre 1997 e 2012, essa geração cresceu em um ambiente digital, altamente conectado, e com forte senso de identidade, propósito e autocuidado. As mudanças nos padrões de consumo vão desde o aumento da demanda por bebidas com pouco ou nenhum álcool até a valorização de experiências personalizadas e a busca por conveniência no serviço. 

 

De acordo com um levantamento realizado pela Mind & Hearts, do grupo HSR Specialist Researchers, com 677 pessoas de diferentes faixas etárias, 36% dos integrantes da Geração Z no Brasil consomem álcool apenas uma vez por mês ou com menor frequência. O índice é superior ao registrado entre os integrantes da Geração Y (32%) e da Geração X (32%). Além disso, 88% dos jovens entre 18 e 25 anos estão dispostos a reduzir ou abandonar o consumo de álcool, número também superior ao de 81% observado na Geração Y e aos 85% da Geração X. 

 

Menos álcool, mais consciência: o crescimento do mercado de bebidas alternativas Com isso, o mercado de bebidas também está se adaptando. Segundo um estudo da MindMiners, apenas 45% dos jovens da Geração Z no Brasil consomem bebidas alcoólicas, o menor índice desde 1962. O relatório destaca que esses consumidores priorizam saúde física e mental, clareza e autocontrole, o que está redefinindo o conceito de celebração. O resultado é um impulso significativo no setor de bebidas não alcoólicas, que deve movimentar US$ 3,8 trilhões até 2034, impulsionado por categorias como mocktails, kombuchas e drinks funcionais. 

 

Essa mudança também já é sentida pelos estabelecimentos do setor. No Grafficca Bar, em Belo Horizonte, a crescente procura por coquetéis sem álcool motivou a ampliação do cardápio. “Muitos clientes buscavam bebidas criativas e sofisticadas, similares aos coquetéis clássicos, mas sem álcool. Por isso, desenvolvemos novas opções e adaptamos receitas já existentes, garantindo que todos possam aproveitar a experiência”, conta Marilda Ribeiro, proprietária do bar. 

 

Para José Eduardo Camargo, líder de Conteúdo e Inteligência da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), essa tendência abre oportunidades. “Os consumidores estão cada vez mais atentos à qualidade do que consomem e buscam alternativas que proporcionem prazer sem abrir mão do bem-estar. Nos EUA, há uma onda chamada Stealth Health, ou “saúde oculta”. Ela combina sabores tradicionais e que trazem indulgência com algum elemento mais saudável para dar o conforto de que o que se está consumindo faz bem à saúde”, explica. 

 

Geração Z dita o ritmo: conveniência, personalização e propósito Mas o impacto da Geração Z no setor vai além do cardápio. Uma pesquisa divulgada pela Ticket revelou que essa geração é responsável por 51% dos pedidos de delivery realizados no Brasil. Isso mostra uma clara preferência pela comodidade, com 46% dos jovens preferindo a entrega ao invés da retirada no local ou drive-thru. A praticidade e a economia de tempo se tornaram prioridades para esse público, que está disposto a pagar mais para evitar deslocamentos. 

 

O estudo também mostra que os fast foods lideram entre os pedidos da Geração Z, seguidos por culinária brasileira, lanchonetes, pizzarias e carnes. Já o maior gasto médio por tipo de culinária foi registrado na comida japonesa, com R$ 84,80 por pedido, enquanto a comida mineira apresentou o menor gasto médio, de R$ 49,59. 

 

Além disso, os jovens da Geração Z valorizam programas de fidelidade personalizados, demonstrando que desejam mais do que simples recompensas. Eles buscam experiências sob medida, que reflitam seus valores e interesses individuais. Nesse cenário, a confiança e a reputação online dos estabelecimentos tornam-se fatores decisivos na escolha de onde consumir. 

 

São muito bem-informados e pesquisam avaliações e indicações. Geralmente, não compram por impulso porque valorizam a questão financeira, aponta o levantamento da Ticket. Por isso, investir em construir uma presença digital forte é uma estratégia eficiente para atrair esse público. O Instagram é a plataforma que mais influência suas decisões de consumo, mas o Google cresce como opção de busca de restaurantes. 

 

Mesmo com poder de compra crescente, a Geração Z segue em busca de promoções e bom custo-benefício. O estudo indica que ofertas e descontos são cruciais na hora de decidir onde comer, reforçando a importância de estratégias comerciais voltadas à retenção e à atração desse grupo. 

 

A reconfiguração de valores promovida pela Geração Z já está moldando novos padrões de entretenimento, marketing e experiência de marca. Cardápios, campanhas publicitárias e até a atmosfera dos estabelecimentos precisam refletir esse novo olhar. Como resume o relatório: “O futuro está nas experiências que valorizam presença, bem-estar e propósito”. 


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