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A debandada dos cúmplices: aliados de Bolsonaro podem fugir do país para escapar da prisão


“Fugas fazem parte de uma estratégia para que os investigados pareçam vítimas, quando na verdade estão tentando escapar da Justiça”, alerta especialista eleitoral.

Redação
12/06/2025 14h44 - Atualizado há 1 dia
A debandada dos cúmplices: aliados de Bolsonaro podem fugir do país para escapar da prisão

Foto: Montagem iG/Imagens: Pablo Valadares e Michel Jesus/Câmara dos Deputados

A crise democrática aberta com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 continua rendendo desdobramentos, e agora com protagonistas deixando o país em meio a investigações.

 

A deputada Carla Zambelli (PL), que gravou vídeo nas redes sociais direto da Itália, praticamente confessou sua fuga do Brasil. A “confissão” pública não ou despercebida. O Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro Alexandre de Moraes, inicialmente decretou sua prisão preventiva e agora determinou a prisão imediata para cumprimento da pena, incluiu seu nome na lista da Interpol e autorizou o bloqueio de bens e a suspensão do pagamento de seu salário parlamentar pela Câmara, e o Presidente da Câmara dos Deputados Hugo Mota já afirmou que a mesa vai decretar a perda do cargo da deputada.

 

A situação de Zambelli contrasta com a de Eduardo Bolsonaro (PL), que também deixou o país recentemente rumo aos Estados Unidos. Embora ainda não haja mandado de prisão contra ele, a saída ocorre em um momento de forte avanço nas investigações que apuram a participação de parlamentares, militares e assessores próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe. Contra Eduardo têm pesado alegações de sistemáticas tentativas de influenciar autoridades americanas contra o governo brasileiro, o que vem sendo considerado pelo público nas redes sociais, como atos de traição contra o Brasil.

 

A narrativa adotada pelos dois é semelhante: alegações de “perseguição política” e tentativas de deslegitimar as instituições democráticas. Segundo o especialista em direito eleitoral Wallyson Soares, essa retórica já não encontra a mesma ressonância internacional de antes: “Há uma tentativa de transformar investigados em mártires da liberdade de expressão. É uma inversão perversa da lógica democrática: quem atenta contra as instituições agora tenta se colocar como perseguido por elas”, afirma o advogado.

 

A movimentação de Zambelli e Eduardo Bolsonaro pode não ser pontual: “o que está acontecendo é sintomático. Há uma clara tentativa de ganhar tempo, espaço e apoio internacional antes que novas medidas restritivas sejam aplicadas. A própria figura de Jair Bolsonaro deve seguir esse mesmo roteiro, o que ainda não ficou claro é se o ex-presidente vai arriscar uma fuga semelhante à de Zambelli após a reação de alguns parlamentares italianos”, esclarece Wallyson.

 

Especialistas acreditam que Bolsonaro não chegará a tanto, e isso encontraria explicação em seu eleitorado. Longe do contato direto dos apoiadores e fã-clube, a chama poderia esfriar, e a pressão exercida pela campanha eleitoral às portas, se transformar em vantagem para Lula.

 

Enquanto isso, o cenário aponta para uma possível reação institucional ainda mais dura. O STF pode ampliar o uso de medidas preventivas, como bloqueio de aportes, reforço no controle de fronteiras e acionamento de organismos internacionais. A prisão de Zambelli é, na prática, um aviso: o Judiciário está atento e disposto a agir diante de tentativas de fuga ou obstrução da Justiça.

 

“Essas ações não são apenas simbólicas. Elas têm um efeito jurídico e político importante. A Corte está diante de um desafio: manter a credibilidade do processo judicial e garantir que os acusados respondam pelos seus atos em solo nacional”, avalia o advogado eleitoral.

 

Quem mais pode fugir">Cenário internacional e asilo político

Uma dúvida persiste: parlamentares como Zambelli e Eduardo Bolsonaro conseguiriam asilo político? A resposta, segundo juristas, é improvável. Para que um pedido de asilo seja aceito, o país de destino precisa reconhecer que o requerente está sendo perseguido politicamente.

 

“Para que um pedido de asilo prospere, é necessário provar que o sistema judicial está comprometido ou sendo usado para fins autoritários. O Brasil, até aqui, tem demonstrado o oposto: está investigando crimes contra a democracia com amparo legal, transparência e sob supervisão institucional”, conclui o advogado.

 

Ao tentar escapar da Justiça, Zambelli não apenas compromete sua própria defesa, mas também lança luz sobre um padrão: o de investigados que recorrem a subterfúgios internacionais para evitar responder por seus atos.


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